Vacinação
MS acata sugestão do Deputado Pompeo e coloca Professores como prioridade na vacinação
Professores e pessoal não-docente dos estabelecimentos de ensino e educação e das respostas sociais de apoio à infância vão ter prioridade na vacinação contra a covid-19
Atualizado sexta-feira, 12 de março de 2021 às 17:17- por Israel P. Siqueira
Nesta quarta-feira (10/03), a Direção-Geral da Saúde comunicou a inclusão dos professores e outros profissionais da educação no grupo dos prioritários da fase 1 para a vacina contra a covid-19.
Os professores deverão começar a receber a vacina depois de vacinados todos os que têm de 80 anos ou os maiores de 50 com comorbidades consideradas de risco. DGS esclarece que estão abrangidos os que trabalham nos estabelecimentos de ensino e educação e nas respostas sociais de apoio à infância dos setores público, privado e social e cooperativo, "de acordo com o plano logístico que será implementado".
O Projeto de Lei 431/2021 apresentado pelo deputado Pompeo de Mattos inclui além dos professores, pessoas com deficiência e os profissionais de segurança pública. O projeto segue em tramitação na Câmara dos Deputados.
O parlamentar avalia como correto priorizar profissionais de saúde e idosos, mas entendem que outros grupos também devem estar no topo da lista.
“É correto que profissionais de saúde devem estar no topo da lista de imunizados de forma prioritária e entendemos que os idosos têm de ser priorizados por apresentam risco mais elevado de quadros de maior gravidade da doença do coronavírus – COVID -19, principalmente devido a sua situação social, grau de dependência, fragilidade, e a existência de outras doenças crônicas pré-existente.”
Entretanto, para o parlamentar, “é necessário incluir na lista de prioridades, as pessoas com deficiência, uma vez que, em sua ampla maioria, também possuem doenças pré-existentes que as colocam como grupo de risco do novo coronavírus”.
O deputado justifica que da mesma maneira, é justo incluir os profissionais de segurança pública, professores em atividade, profissionais da educação especial, pois são categorias que trabalham em contato direto com o público, o que os coloca em risco constante de contágio.
“É fundamental que os professores da educação infantil, que exige elevada proximidade devido à necessidade de desenvolvimento de seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, recebam a vacina antes, o mesmo ocorre no caso dos alunos com deficiência, por sua vez, demandam contato próximo com terceiros e com objetos especializados de uso diário, assim como necessitam de maior atenção dos profissionais da educação”, afirmou.